Mass Effect foi o terceiro jogo que comprei para o meu primeiro 360. Lembro que tinha visto um artigo em algum site da vida sobre os 10 melhores games para Xbox até aquela época (2008) e o game da BioWare estava encabeçando a preferência. Curioso, entrei no youtube para ver do que se tratava e a realidade dos personagens me causaram espanto, quase não conseguia acreditar que aquilo era um jogo e não um filme.
O inicio de qualquer geração é uma época de descobertas, uma sensação muito boa e Mass Effect foi o game que me fez perceber que eu não tinha mais um Playstation 2, que a nova geração realmente havia chegado. De fato o objetivo da Microsoft em mostrar do que o seu novo console era capaz, foi alcançado com sucesso, pois se você não sabe o jogo foi encomendado a BioWare com esse objetivo.
Em janeiro de 2010 o segundo foi lançado e para uma grande maioria ele cumpriu o objetivo de evoluir a série e consertar alguns problemas imperceptíveis para quem, assim como eu, estava vislumbrado com o inicio da geração.
Como eu disse, para uma grande maioria (o jogo tem a impressionante média 96 no metacritics), mas não para mim. Na minha percepção, retirar a alma RPG do título foi um crime hediondo, mas calma que eu não o achei ruim, muito pelo contrário: Tem ótimos gráficos e uma história bem centralizada, o problema a meu ver é a pegada mais puxada para a ação, sem menus complicados, ou milhares de armaduras para se perder no inventário. Simplificaram até onde puderam para agradar um público maior e mais uma vez, o objetivo foi alcançado.
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| Melhor momento de Mass Effect 2 <3 |
Em março deste ano, o terceiro e último capitulo da série veio ao mundo e esse foi bem mais controverso. Seguindo os passos do segundo, onde a ação está em evidência, os combates de Mass Effect 3, foi radicalmente mudado e refinado de Mass Effect 2, e uma maior ênfase na parte de tiro em terceira pessoa fazem do jogo mais comercialmente viável. Em um preview para a IGN, o editor Arthur Gies disse que o jogo "parece muito mais com um shooter", e que "com um combate sábio, Mass Effect 3 está num espaço totalmente diferente" dos dois primeiros jogos.
Eu comprei semana passada e ainda não consegui jogar, já que estou no fim do primeiro e ainda tenho que recomeçar o segundo depois que perdi todos os meus saves quando roubaram meus video games, mas pelas criticas, não só ao final que não agradou a 70% dos fãs, mas também da jogabilidade totalmente TPS, acredito que não jogarei com o mesmo ânimo que joguei e me surpreendi com o primeiro.
Mas enfim, o diabos todos queremos de um Mass Effect 4?
Essa é uma pergunta realmente difícil de se responder em um contexto geral de jogadores. Pessoalmente, eu gostaria de uma mudança drástica e a volta do clima RPG do primeiro jogo, mas por um lado comercial não acredito que seja uma decisão muito acertada. O fato é que o comand Shepard já deu o que tinha que dar e agora a Bioware tem que investir em novas histórias e novos personagens, afinal, o universo "masseffectiano" é um dos mais ricos de toda a história literária gamistica.
Parece que pelo menos nesse ponto eu e a Bioware concordamos. Logo após o fim da produção do terceiro jogo, a empresa disse que esta seria a última grande aventura do comandante e veio a público, mas especificamente em entrevista ao site BG 247 nesta semana, confirmar que os planos para o próximo jogo da série realmente não incluíam o "pastor" e provavelmente não se chamará "Mass Effect 4". Fabrice Condominas, produtor que trabalha na BioWare Montreal disse que se existe uma coisa que eles tem certeza sobre o novo Mass Effect, é de que não haverá mais Shepard e que a trilogia, acabou.
Isso é ótimo porque o conceito da "não-existência" de Shepard é o ponto inicial da equipe que está frisando no quão vasto e rico é o universo do game (palavras do próprio Condominas). Através desse pensamento, pode-se criar milhares de protagonistas a mais, nem precisa ser necessáriamente um humando lutando pela sobrevivência de nossa espécie. Também pode-se criar side historys e focar na guerra Rachini, ou até mesmo na tomada de Flotilla pelos Geths.
Voltar a ser RPG eu acho que vai ser bem dificil por causa da EA, mas pelo amor de Shigeru Miyamoto, eu queria muito que voltasse a ser RPG.
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